sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

012 - "... o acaso vai me proteger..." Será?

Se aproximam as eleições na nossa FUNDAÇÃO, é momento de reflexão, de pensar com seriedade, de buscar segurança.

Cada um de nós tem o dever de buscar dentre os que conduzirão a FUSESC nos próximos 4 anos: O MELHOR!!!
 
Temos a obrigação de buscar a segurança.
Temos obrigação de buscar solidez.
Temos obrigação de buscar redução de custos.
Temos a obrigação de rever nosso pensar, olhando o que se passou para buscar correção do que não andou bem.
Temos que olhar, rever, refletir e enxergar: Houveram erros? Houveram falhas? Houveram repetições de atos que nos desagradam?
Se houveram temos obrigação de mudar.

Quanto ganha um Diretor na nossa Fundação?
Quanto ganha um Conselheiro na nossa Fundação? Quando se começou a remunerar os conselheiros?
Quanto ganha um Gerente na nossa Fundação?

Os contratos de serviço são os mais adequados e com os menores custos possíveis?
A estrutura e o quadro de pessoal é o mais enxuto possível?
Os custos administrativos são os mais reduzidos dentro das necessidades?
Existem desperdícios?
As aplicações financeiras estão dando o melhor retorno possível?
Os custos da Fundação estão crescendo ou diminuindo?

Enfim a coisa esta indo bem, mais ou menos ou mal? 

Cada um de nós tem que saber, se interessar, buscar conhecer. Não podemos deixar a coisa simplesmente andar "ao acaso", achando que sempre tudo vai estar bem ou como diz a quela música... "o acaso vai me proteger..." Será?

Com o passar do tempo o ser humano tende a se acostumar com as coisas, deixa de perceber detalhes que saltam à vista de um recém chegado. As lides do dia a dia tendem a compelir quem esta a muito tempo no mesmo lugar a tentar acomodar as coisas e a não perceber pequenas falhas. É preciso sair da acomodação, buscar mudança, arejar. Como na teoria dos vasos comunicantes, o ser humano tende a nivelar seus pontos de vistas aos do grupo com o qual convive a bastante tempo, passa a aceitar a média do grupo, a enxergar as coisas como o grupo enxerga. Seu nível de tolerância tende a regredir ou progredir dependendo do nível médio de tolerância do grupo ao qual se vincula a muito tempo, ou então... se afasta.

Lembre-se que ao entrar em uma sala pela primeira vez, enxergamos as rachaduras, as coisas fora do lugar. Mas depois de entrar nesta sala seguidamente estas coisas desaparecem da nossa visão.

Devemos pensar em todos que dependem de nós, e em nós mesmos, só que daqui a alguns anos. Será que lá, já bem mais velhos, teremos força de mudar as coisas se algo desandar?

E se não estivermos mais aqui, o que será dos que dependem de nós?
O rumo da nossa Fundação inspira confiança? Nos dá segurança? Nos deixa tranquilos quanto ao nosso futuro? Nos deixa tranquilos e sem dúvida ou questionamentos?

Se a resposta for, não. Então devemos buscar dentre os que se apresentam:
- Os que se propõem a buscar negociação com o Banco do Brasil inclusive analisando de forma criteriosa a nossa "MIGRAÇÃO" para o fundo da PREVI  que é imensamente maior e incomensuravelmente mais seguro que o nosso plano atual;
-  Ou  que buscarão junto ao Banco do Brasil alternativas que  assegurem rentabilidade segura às aplicações. 
- Que se proponham a constituir um grupo de participantes com o objetivo de rever o Estatuto abolindo a reeleição em cargos alternados ou não, limitando o número de vezes que alguém pode se reeleger considerando todos os cargos pelos quais já se elegeu. 
- Que o Estatuto ajustado em tudo que for necessário seja levado à apreciação de todos os participantes e aprovado por votação. 
- Que se comprometam a rever salários dos cargos Diretivos, Consultivos e de Conselheiros(???).
- Que se comprometam a garantir a maior transparência possível, disponibilizando via internet todos os custos, salários, contratos, critérios de aplicação dos recursos, etc...

Se esta luta é difícil ? Não sei! Mas toda luta tende a gerar resultados. Toda mudança tende a surpreender, a gerar ajustes, a corrigir rumos.

Por fim só de uma coisa eu tenho certeza: Não será o acaso que irá me proteger, será o meu interesse e intervenção no sentido de tentar corrigir as coisas que porventura se mostrem falhas, incorretas, arriscadas ou inseguras.

A segurança do meu futuro depende das minhas atitudes e ações nos dias de hoje.

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