A inflação começou a ganhar fôlego e com ela devemos aumentar nossa preocupação com os resultados.
De uma forma geral tudo indica que ela deva crescer ainda mais este ano, chegando à casa dos 7% no segundo para o terceiro trimestre deste ano, o que representa grande possibilidade de perda de poder aquisitivo.
A inflação em alta pressiona a meta atuarial e reduz os ganhos das aplicações das reservas de poupança dos participantes, pela diminuição do juro real e, com os resultados da bolsa de valores este ano, as alternativas de investimento se mostram reduzidas.
No ano de 2010 a FUSESC já não atingiu a META ATUARIAL, o que significou PERDA para todos os participantes, e neste ano de 2011 as perspectivas não são as mais alentadoras.
Como existe a possibilidade de alta nos juros, devemos ficar atentos, pois, a tendência é de resultados melhores, mas que na realidade podem não representar ganho real, mas sim ser somente reflexo da alta dos juros que na sequência são corroídos pela inflação.
É o cachorro correndo atrás do próprio rabo.
No ano de 2010 o que salvou alguns fundos de pensão foram os imóveis, mas a FUSESC praticamente se desfez de todos, segundo alguns especialistas, no ano de 2010 mesmo que a Bolsa de Valores tivesse atingido os 71mil pontos a meta atuarial não teria sido atingida, ontem (12/04/2011) a bolsa fechou aos 66mil pontos.
Para os participantes que optaram em retirar um percentual de sua reserva de poupança este não é um bom cenário, para os demais é motivo de grande preocupação com o futuro.
É hora de redobrarmos nossa atenção para com os gastos e para que as aplicações dêem retorno que cubra a inflação e atinja ou ultrapasse a meta atuarial, caso contrário estaremos perdendo rendimento também neste ano de 2011 como já perdemos no de 2010.
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