Podemos traçar, num sentido figurado, um paralelo entre a rentabilidade de uma Fundação de Seguridade Social e o PIB de um Pais, pois de forma imaginária podemos dizer que a Rentabilidade esta para uma Fundação de Seguridade Social assim como o PIB esta para um pais, ambos, medem respectivamente, a saúde financeira da fundação e do país.
Ora, o PIB de um pais indica se este esta indo bem, crescendo quando é positivo ou esta indo mal, entrando em recessão quando o PIB é negativo.
No ano de 2010 a FUSESC cresceu ou entrou em recessão?
O Brasil registrou recentemente um grande crescimento econômico pois teve um PIB de 7,5% no ano que passou, ou seja, a soma de todas as riquezas movimentadas naquele ano cresceu em relação às do ano anterior nesta taxa. Já na FUSESC, de forma análoga, podemos dizer que tivemos recessão pois a rentabilidade do ano ficou abaixo da meta atuarial em 1,34%, ou seja, se fosse um pais poderíamos dizer que seus cidadãos, devido às dificuldades financeiras, tiveram que consumir, no ano em tela, menos do que consumiram no ano anterior. Tiveram uma piora na qualidade de suas vidas. (Rentabilidade reduzida = Menos reserva de poupança = menos remuneração mensal).
O lógico seria a FUSESC ter terminado o ano de 2010 crescendo, pois como o PIB cresceu, é certo que a economia cresceu e, se a economia cresceu, os investimentos da FUSESC deveriam crescer, a não ser que, tenham apostado em segmentos da economia que não foram bem no ano que passou – fizeram “aposta” errada.
Meta atuarial para uma Fundação de Seguridade Social, a meu ver, indica o crescimento mínimo que pode haver. Tudo que estiver acima representa crescimento, agora, tudo que estiver abaixo representa prejuízo ou na nossa forma figurada em relação ao PIB... RECESSÃO!!!.
Gastos do Governo, que em muito afetam o PIB podem ser comparados aos gastos com a administração de uma fundação. O que você acha do salário dos Senadores e Deputados? E na Fusesc, você sabe qual é o salário dos Diretores, Conselheiros, Gerentes? Voce acha justos os salários destas autoridades (Deputados e Senadores)? E da Fundação o que você acha? A única diferença é que em uma Fundação estes gastos afetam seus resultados de forma muito mais dramática e arrasadora, transformando tudo que poderia ser resultado positivo em tristes ganhanhos abaixo da meta atuarial.
Outra questão a ser levada em conta são ações tomadas por um governo que afetam diretamente o crescimento de um pais, e sempre que um governo não corresponde às espectativas de um povo em relação a economia o que ocorre? Não deveria ser, a meu ver, diferente em uma Fundação de Seguridade Social.
Plantamos hoje o que desejamos colher no futuro.
O que ocorre quando um agricultor deixa sua plantação ao sabor dos acontecimentos? Pragas? Ervas daninhas? Ouras coisas que se não cuidadas irão arruinar a sua colheita?
Será que não ocorrerá o mesmo com uma Fundação? Nela o agricultor somos nós, nossa plantação é a reserva de poupança, pragas, ervas daninhas, etc é tudo que de uma forma ou de outra venham fazer com que a rentabilidade não atinja a meta atuarial.
Você esta cuidando da sua plantação adequadamente?
Também é oportuna uma frase que me disseram tempos atras:
“Só se é dono de alguma coisa se nos dispusermos
a protegê-la, do contrário, alguém vem, olha, e leva.
E nós ? ... Ficamos, pagando a conta”.
Um comentário:
Concordo. Só gostaria de saber quanto ganha um diretor lá na Fusesc? E um Conselheiro também.
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